- Passamos a vida inteira correndo atrás e tentando alcançar com todas as forças nada além de nós mesmos. Tentamos nos achar, descobrir para que fomos feitos e para que servimos.
Você vai se encontrar quando crescer. Diziam. Mas e se eu não me achar? E se eu estiver muito bem escondido, guardado e esquecido? Ou pior, se eu não quiser ser achado? Se eu não gostar do que achar? E se eu for feito de peças incoerentes que não encaixam uma na outra?
- Você não precisa ser coerente.
- Eu tenho medo de me achar. Mas eu tenho mais medo de procurar incansavelmente e chegar a conclusão que eu não existo. De que eu nunca existi em lugar nenhum.
- Então crie você mesmo.
- Então crie você mesmo.
- Como?
- Junte os pedaços do que você já foi, do que você é e do que você quer ser. Encaixe suas peças e faça você mesmo seu quebra cabeça.
- Mas e se no fim de tudo eu não gostar do que eu criei?
- Recrie. Mude. Ninguém precisa ser a mesma pessoa sempre. Você só vai ser feliz quando souber quem é e que já achou o que há muito tempo estava procurando.
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Nota da autora:
Nota da autora:
Gostaria de agradecer a Heloisa pela ideia deste conto!
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